Com o resultado, o clube da Gávea pulou para a oitava posição, com 37 pontos e, definitivamente, já entrou na disputa por uma vaga na Libertadores, a 13 rodadas do fim. O Alviverde, que apesar de tudo, mostrou um bom futebol, estacionou nos 27 e está em 16º.
1º TEMPO
O jogo começou com um susto para o Flamengo: aos três minutos, Ariel acertou a trave esquerda de Bruno, que dera rebote em chute de Pedro Ken. O lance, na verdade, serviu como um prenúncio do que viria a seguir. Os times fizeram um ótimo primeiro tempo no Maracanã, mesmo sob chuva em boa parte da etapa.
A posse de bola era predominantemente rubro-negra, e o duelo acabou sendo "cozinhado" pelo meio-de-campo dos cariocas. Com espaço pela direita, Fierro avançava, mas, como de costume, não concluía bem as jogadas. É bom ressaltar que o lateral-esquerdo do Coxa, Renatinho, é apoiador de origem. Mesmo assim, os comandados de Ney Franco chutavam mais a gol, e levavam certo perigo.
Ao longo da partida, foi possível observar uma mudança tática no Fla. Adriano passou a armar mais e Denis Marques ficou mais fixo na área. Só que o camisa 9 perdeu duas ótimas chances para abrir o placar. Tarefa que coube a Petkovic, voltando a seu velho estilo, concluir. De falta, cobrada com muita categoria, da meia-lua, ele bateu Edson Bastos, aos 33.
No finzinho, o Coritiba trocou bons passes, pressionou e por pouco não igualou. Vaiado sempre que pegava na bola, Marcelinho Paraíba recebia praticamente todas que rodavam pelo ataque paranaense. Calejado, Andrade voltou do intervalo, em que ninguém mexeu, pedindo paciência e atenção redobrada.
2º TEMPO
E foi justamente o que teve sua equipe. Sem dar chances ao adversário, que a passos lentos esboçava uma reação, o Rubro-Negro manteve o controle e ampliou com uma pintura, que levantou o estádio para aplausos: Adriano foi lançado por Pet e encobriu o goleiro com um lindo toque. Na comemoração, tirou a camisa e fez o gesto estilo Hulk, repetindo sua época de São Paulo.
Em desvantagem, o Coxa fez duas alterações, com a ousada entrada de Marcos Aurélio no lugar do volante Jaílton e Rômulo na vaga de Ariel. Quase ao mesmo tempo, Willians assumiu a posição de Fierro. E seria do volante, em desgraça desde a última expulsão, o terceiro golaço da noite. Diante de um rival batido, ele chutou de fora da área e acertou o ângulo.
Entre contra-ataques e oportunidades desperdiçadas, como a de Aírton, na pequena área, o Flamengo garantiu sem grandes sustos a quarta rodada de invencibilidade e a certeza de que a disputa pelo G4 está cada vez mais viva. Como registro, a torcida tentou, mas não conseguiu superar o público do jogo do Vasco, de sábado. Cerca de cinco mil pessoas foi a diferença.
Na próxima rodada, os cariocas encaram o Internacional, no Beira-Rio, enquanto os paranaense voltam ao Couto Pereira para pegar o Naútico.
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