quinta-feira, 25 de junho de 2009

copa das confederaçoes



O SALVADOR Assim como fizera na Copa América de 2007, Daniel Alves entrou no segundo tempo e foi decisivo. Desta vez com um belo gol de falta aos 42 minutos, quando a partida tendia a terminar com o empate em 0 a 0.Utilizando a camisa 13, o lateral-direito, que entrou no lugar de André Santos, agradeceu pela oportunidade dada pelo técnico Dunga. "Eu só tenho a agradecer a Deus e ao Dunga por ter dado a chance de eu entrar e ajudar a seleção", comentou o atleta, que concluiu: "Quando vi a falta perto da área, eu sabia que poderia cobrar bem e marcar o gol da vitória. Foi como na Copa América, quando eu marquei o último gol da nossa vitória. Estou muito feliz."Com uma atuação discreta, Kaká elogiou o sangue-frio do companheiro. "Eu fui até ele e disse para fazer o gol, e ele marcou um golaço para garantir nossa vitória. Isso é o que é importante na seleção, quando um não está bem, outro entra e ajuda quando é necessário."POR POUCOVisivelmente decepcionado, Joel Santana por pouco não conseguiu colocar a seleção sul-africana na final da Copa das Confederações, o que seria muito acima do esperado por ele ou qualquer torcedor do país que será sede da Copa de 2010. Mesmo assim, o técnico brasileiro elogiou a postura de sua equipe. "Jogamos uma partida muito boa. Tivemos chances para vencer", comentou Joel Santana, que esperava ao menos pela disputa de pênaltis. "Treinamos muitas cobranças de pênaltis e tinha a esperança de ao menos chegar lá [disputa por pênaltis]".BAFANA-BAFANACom um futebol vistoso na competição, o Brasil era franco favorito a vencer os anfitriões, mas o esquema tático adotado por Joel Santana foi eficiente. Com duas linhas de quatro e mais dois jogadores fechando os espaços, a África do Sul evitou o contra-ataque brasileiro e, assim, dominou boa parte da primeira etapa.Aos poucos, Kaká e Ramires passaram a cair pelas laterais e conseguiram criar algumas chances, mas nada que levasse o torcedor sul-africano a temer um gol brasileiro. Temor, inclusive, foi o Brasil que teve numa bola desviada no começo da segunda etapa, quando o goleiro Júlio César se esticou para fazer uma grande defesa.

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